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segunda-feira, 13 de abril de 2009

O LIXO E O LUXO EM JURUTI



Há duas versões de tratamento para os descartes ou resquícios de materiais em Juruti, uma se dá com o resíduo sólido produzido no projeto Juruti, que tem um tratamento completamente diferente do lixo urbano do nosso município. Outra diferença é a atenção na coleta desses descartes.

Vejamos o tratamento do lixo dentro do projeto juruti, começamos analisando que as áreas do porto e a área da mina juntas são maiores que a cidade de Juruti, e ambas tem uma atividade intensa e uma produção constante de resíduos, o projeto mesmo na hora áurea das contratações não chegou a metade da população da cidade de Juruti.

Assim, a cidade com um número de pessoas muito maior certamente produz uma quantidade de lixo também maior que a produzido no projeto, até aí tudo normal, porem a grande diferença não está na quantidade mas na coleta e tratamento dos resíduos.

Todo lixo do projeto é devidamente coletado, armazenado, selecionado, tratado, compactado e enviando para a capital do estado para se transformar em produtos secundários. Todo esse processo se acontece em um complexo de tratamento de resíduos que é formado pelas estruturas, Unidade de triagem e compostagem – UTC, Depósito de Resíduos Perigosos, Depósito de Resíduos Recicláveis, Aterro Industrial (formado por um conjunto de células) tudo isso está dentro da ADR (área de disposição de resíduos) com toda essa atenção é claro resulta na área do projeto, certamente limpa. E ainda que fosse dado um outro destino para os resíduos que não fosse o gerenciamento para produção de outros materiais (no caso dos que podem ter esse destino) o ambiente onde as pessoas trabalham ou a área do projeto como um todo se torna um lugar limpo e certamente agradável.

Na Escócia medidas básicas para inibir a geração de resíduos diminuem significativamente a produção de lixo, uma dessas medidas, são com relação as garrafas plásticas de refrigerante ( duram 400 anos para se decompor) por força de lei, após o uso são devolvidas para as distribuidoras de refrigerante, lei federal simples e impactuante de forma positiva na vida do povo, enquanto isso todos os paises da Europa estão abolindo os aterros sanitários, ao contrario do Brasil que não consegue sair dos lixões.

Em Juruti a disposição do lixão passou para aterro simples sem os devidos estudos de impactos ambientais.

Mas a coleta ainda deixa a desejar principalmente nas periferias e nos bairros de invasão, deixando a cidade com uma aparência desagradável, como em toda cidades a atenção acaba sendo maior no centro porem é comum encontrar lixos que ficam a mercê de roedores e urubus moscas e outros que proliferam doenças a população mais vulneráveis.

Assim não é o tamanho da população e a sua produção de lixo que fazem a diferença, se houver atenção devida a população ganha, a cidade ganha e todos saem ganhando infelizmente em juruti é trivial encontrar mesmos no centro da cidade lixo jogado nas ruas e expostos. Mesmo com o trabalho elogiável dos agentes de limpeza pública.

Temos então a grande diferença entre a atenção dada ao lixo na área do projeto, e o nosso lixo produzido em nossa cidade, tanto sua geração e a atenção sem um projeto claro para os resíduos urbanos nos fazem pensar em Juruti sendo um sub mundo ao lado de mundo chamado projeto Juruti.

Um comentário:

  1. o problema é que o prefeito nãop pensa em sustentabilidade que foi tão pregado durante esses anos...o dinheiro alto ta acabando e ai como fica juruti?????como fica o povo isso não é culpa da alcoa e sim de um governo que não funciona q não pensa no futuro de juruti só no futuro dele...ai temos ca~sarão...carrão pajero...filhotes de carro novo...e povo nada..eu em...

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