A POLÍTICA E A DECADÊNCIA

Há pouco mais de dez anos observando e vivenciando a vida pública, tenho percebido na política, que muita gente é capaz de vender a alma para se manter, voltar ou chegar ao “poder”, noto dois fatos bem característicos que passam a ser triviais de quem está beirando a decadência da aceitação pública.

Primeiro: é o descrédito que esses políticos adquirem por parte da sociedade, tudo o que eles falam não convencem nem mesmo aqueles que restam ainda lhes cercando.

Isso acontece por conta do muito falar, acabam falando o que não devem, a falácia torna-se discurso falido e percebidos que de nada servem se não como intenção de benefício do falastrão.

Segundo: é a falta de senso, para reconhecer a grandeza, ação e o trabalho dos próprios aliados, essa miopia é produto da ânsia de permanecer, voltar ou chegar poder. A final “o poder corrompe o homem” eu prefiro dizer que o homem corrompe o poder, mas de uma forma ou de outra, essa cortina que surge a frente do decadente nada mais é, que o fim se avizinhando, em alguns casos, alguns que se quer começaram.